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BIBLICO HISTORICO O8-Irã –
O fanatismo islâmico
Desde os seus catorze anos
de existência, o Irã é um dos países que mais levou a sério o fundamentalismo islâmico. Esse fenômeno tem pouco mais de duas décadas e sua forma é uma guerra santa cujo projeto é tomar o poder, varrer a influencia ocidental e estabelecer o reino de Alá na Terra. Muitos fiéis aderiram a esse movimento.
Esse fanatismo todo teve
seu auge em 1979, com a criação da primeira
república islâmica. De lá para cá foi surgindo uma nova geração, moderada e
moderna, a qual tenta dar
uma face humana ao regime dos aiatolás.
O sistema islâmico aplica a lei do Alcorão a todos os aspectos da vida do
povo, sendo que os aiatolás se firmaram no papel de donos do aparelho de
Estado, dos tribunais e dos
canhões. Mas,
finalmente, começam a perder a
luta
pela alma do povo iraniano.
Mais de 70 milhões de iranianos estão fartos do clero que manda no país e
em cada detalhe de suas
vidas.
Antigamente, o Irã era uma nação de costumes medievais, opressão
política e furor místico de meter medo até na superpotência americana.
Agora é a
contraprova de que o
fanatismo islâmico está perdendo fôlego.
Dois em cada três iranianos querem restabelecer a supremacia da
lei civil
sobre o direito canônico. Restaurar direitos triviais do cotidiano
como namorar,
vestir gravata e usar saia
curta. Trata-se de um conceito aceito universalmente,
mas para o clero iraniano é mais que subversivo, beira a heresia.
Num estado islâmico perfeito, a única lei é a de Alá e daqueles que
governam em seu nome. A
liberdade do homem pode ser vista como uma afronta
à única lei legítima, a de Deus.
O mundo muçulmano adora fingir unidade mas é um mundo onde se
misturam povos e culturas
totalmente diferentes uns dos outros.
O momento é contraditório, pois o fundamentalismo armado, como a fé e a
cultura, passa por um
vibrante processo de renascimento. A noção de que a
religião deve ter um papel importante na vida pública tem raízes profundas e não
pode ser ignorada pelos
governantes dos países de população muçulmana.
O Irã é absolutamente teocrático, ou seja, é dirigido pelo clero muçulmano a
partir não de leis votadas em parlamento, e sim de regras
citadas no Alcorão. Boa
parte dos 23 países árabes é governada por
presidentes com a preocupação
religiosa apenas formal.
Guardiã dos lugares santos , a Família Real Saudita inventou a polícia da
moralidade, que ajuda para
que as leis sejam obedecidas: mulher que sai de casa
sem véu apanha de chicote.
Por invocarem os Versos da
Espada, os islâmicos
fundamentalistas estão
perdendo poder, ou seja,
eles interpretam o Alcorão com apelo à Guerra Santa.
O fracasso da única teocracia deu impulso a novas formulações sobre o
Estado islâmico moderno. Muitas das discussões mais profundas dentro do
islamismo estão ocorrendo no jornais, tribunas e salas de aula
iranianas.
Intelectuais estão colocando em dúvida as bases do pensamento religioso sobre a
qual construíram a República Islâmica. A atual
geração está tentando devolver o
poder político ao povo, sem precisar jogar Alá pela janela.
Conclusão
A religião está presente em todas as sociedades e tem grande influência na
cultura dos povos.
Apesar dele se dirigir ao
intelecto das pessoas, não é explicado pela
filosofia, nem pela ciência. A religião atinge as emoções, origina a fé na lei divina,
é um sentimento tão forte que pode ser a base de toda uma cultura.
Os pensamentos se renovam e
as culturas se proliferam; a vida evolui e a
colheita intelectual da humanidade
aumenta a cada dia. E quanto mais a
humanidade evolui, mais unida e mesclada fica.
COMPILADO PELO
ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014
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