COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO 05-A REFORMA ANGLICANA
A
REFORMA ANGLICANA
A
busca do poder político e econômico do rei da Inglaterra
Henrique
VIII (1509-1547), rei da Inglaterra, tinha sido um fiel aliado do papa,
recebendo
o título de Defensor da Fé. Entretanto, urna série de questões políticas e
econômicas o levaram a romper com a
Igreja católica e a fundar urna Igreja nacional na
Inglaterra,
isto é, a Igreja
anglicana.
Entre os
principais fatores que provocaram a Reforma
anglicana,
destacam-se os
seguintes:
- Fortalecimento
da monarquia: a Igreja católica exercia grande influencia política
na
Inglaterra. Era dona de grande parte das terras e monopolizava o comércio de relíquias
sagradas.
Para fortalecer o poder da monarquia inglesa, Henrique VIII teria que reduzir a
influência do papa dentro da Inglaterra.
- Posse
das terras da Igreja: a nobreza capitalista inglesa queria
apossar-se das terras
e dos bens
da Igreja. Para isso era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer os poderes
da
Igreja católica.
- Recusa
ao pedido de divórcio
do rei Henrique VIII: casado com a princesa
espanhola
Catarina de Aragão, Henrique VIII teve com ela uma filha para sucedê-lo no trono.
Entretanto
o rei estava bastante descontente com seu casamento. Primeiro, devido à
origem
espanhola
de sua esposa, já que a Espanha era inimiga da Inglaterra. Segundo, porque
desejava
um herdeiro masculino e pretendia casar-se com Ana Bolena. Assim, em 1529 pediu
ao papa que anulasse seu matrimônio com Catarina de Aragão, mas seu pedido foi recusado.
Apesar
disso, Henrique VIII conseguiu que o alto clero inglês e o parlamento reconhecessem
a validade
de suas intenções. Em 1534, o parlamento inglês votou o Ato de Supremacia, pelo
qual
considerava Henrique VIII o chefe supremo da Igreja da Inglaterra. Criava-se a
nova
Igreja
anglicana, mas nada foi modificado em termos de doutrina e culto em relação a
católica.
Os
ingleses, por juramento, deviam submeter-se ao rei da Inglaterra e não ao papa,
caso contrário seriam excomungados e
perseguidos pela justiça real. Houve pouca resistência, nela incluída a de Tomás Morus, (autor do livro Utopia),
que foi decapitado.
Após a fundação da Igreja anglicana, surgiram, com
os sucessores de Henrique VIII,
urna série de lutas religiosas internas.
Primeiro, no governo de Eduardo VI (1547-1553), tentou-se implantar o
calvinismo no país. Depois, no governo de Maria Tudor (1553-1558), filha de
Catarina de Aragão, houve a reação católica. Somente no reinado de
Elizabete I (1558-1603) aconteceu a consolidação da Igreja anglicana, com a mistura
de elementos do
catolicismo
e da doutrina protestante.
O
calvinismo conseguiu, entretanto, grande número de adeptos entre a burguesia
manufatureira.
Foi entre os calvinistas que surgiram os grandes líderes da Revolução Inglesa
do século XVII, revolução que rompeu de vez com que restava
do sistema feudal na
Inglaterra,
promoveu o avanço do
capitalismo.
Conclusão
A religião está presente em todas as sociedades e tem grande influência na
cultura dos povos.
Apesar dele se dirigir ao
intelecto das pessoas, não é explicado pela
filosofia, nem pela ciência. A religião atinge as emoções, origina a fé na lei divina,
é um sentimento tão forte que pode ser a base de toda uma cultura.
Os pensamentos se renovam e
as culturas se proliferam; a vida evolui e a
colheita intelectual da
humanidade aumenta a cada dia. E quanto mais a
humanidade
evolui, mais unida e mesclada fica.
COMPILADO PELO
ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014
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