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terça-feira, 22 de julho de 2014

05-A REFORMA ANGLICANA

COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO 05-A REFORMA ANGLICANA

A REFORMA ANGLICANA
A busca do poder político e econômico do rei da Inglaterra

Henrique VIII (1509-1547), rei da Inglaterra, tinha sido um fiel aliado do papa,
recebendo o título de Defensor da Fé. Entretanto, urna série de questões políticas e
econômicas o levaram a romper com a Igreja católica e a fundar urna Igreja nacional na
Inglaterra, isto é, a Igreja anglicana.
Entre os principais fatores que provocaram a Reforma anglicana, destacam-se os
seguintes:
- Fortalecimento da monarquia: a Igreja católica exercia grande influencia política
na Inglaterra. Era dona de grande parte das terras e monopolizava o comércio de relíquias
sagradas. Para fortalecer o poder da monarquia inglesa, Henrique VIII teria que reduzir a
influência do papa dentro da Inglaterra.
- Posse das terras da Igreja: a nobreza capitalista inglesa queria apossar-se das terras
e dos bens da Igreja. Para isso era preciso apoiar o rei, a fim de enfraquecer os poderes da
Igreja católica.
- Recusa ao pedido de divórcio do rei Henrique VIII: casado com a princesa
espanhola Catarina de Aragão, Henrique VIII teve com ela uma filha para sucedê-lo no trono.
Entretanto o rei estava bastante descontente com seu casamento. Primeiro, devido à origem
espanhola de sua esposa, já que a Espanha era inimiga da Inglaterra. Segundo, porque
desejava um herdeiro masculino e pretendia casar-se com Ana Bolena. Assim, em 1529 pediu ao papa que anulasse seu matrimônio com Catarina de Aragão, mas seu pedido foi recusado.
Apesar disso, Henrique VIII conseguiu que o alto clero inglês e o parlamento reconhecessem
a validade de suas intenções. Em 1534, o parlamento inglês votou o Ato de Supremacia, pelo
qual considerava Henrique VIII o chefe supremo da Igreja da Inglaterra. Criava-se a nova
Igreja anglicana, mas nada foi modificado em termos de doutrina e culto em relação a
católica.
Os ingleses, por juramento, deviam submeter-se ao rei da Inglaterra e não ao papa,
caso contrário seriam excomungados e perseguidos pela justiça real. Houve pouca resistência, nela incluída a de Tomás Morus, (autor do livro Utopia), que foi decapitado.
Após a fundação da Igreja anglicana, surgiram, com os sucessores de Henrique VIII,
urna série de lutas religiosas internas. Primeiro, no governo de Eduardo VI (1547-1553), tentou-se implantar o calvinismo no país. Depois, no governo de Maria Tudor (1553-1558), filha de Catarina de Aragão, houve a reação católica. Somente no reinado de Elizabete I (1558-1603) aconteceu a consolidação da Igreja anglicana, com a mistura de elementos do
catolicismo e da doutrina protestante.
O calvinismo conseguiu, entretanto, grande número de adeptos entre a burguesia
manufatureira. Foi entre os calvinistas que surgiram os grandes líderes da Revolução Inglesa
do século XVII, revolução que rompeu de vez com que restava do sistema feudal na
Inglaterra, promoveu o avanço do capitalismo.

Conclusão
A religião está presente em todas as sociedades e tem grande influência na
cultura dos povos.
Apesar dele se dirigir ao intelecto das pessoas, não é explicado pela
filosofia, nem pela ciência. A religião atinge as emoções, origina a fé na lei divina,
é um sentimento tão forte que pode ser a base de toda uma cultura.
Os pensamentos se renovam e as culturas se proliferam; a vida evolui e a
colheita intelectual da humanidade aumenta a cada dia. E quanto mais a
humanidade evolui, mais unida e mesclada fica.


COMPILADO PELO ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014

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