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terça-feira, 22 de julho de 2014

10- -Sentença de Pôncio Pilatos a Jesus

COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO 10- -Sentença de Pôncio Pilatos a Jesus

Esse documento foi achado na cidade de Áquila, em Nápoles. Estava dentro de uma belíssima pedra, a qual continha continha duas caixinhas, uma de ferro e por dentro desta uma outra de finíssmo marfim, onde estava o valiosíssimo documento escrito em letras hebraicas em um pergaminho. Ei - lo na íntegra:
No ano XVIII(Sic)de Tibério César, imperador romado e de todo o mundo, Monarqua invencível na Olimpíada c.xxi, na Clíade xxiv e na Criação do Mundo, segundo os números e cálculos dos Hebreus, quatro vezes m.c.1xxxvii, e da propagação do Império Romano L.xxiii, da libertação da escravidão da Babilônia m.cc.xi, sendo Cônsules do Povo Romano Lúcio Pisano e Maurício Pisarico; Procônsules Lúcio Balesna, público Governador da Judéia, e Quinto Flávio, sob o regimento e Governo de Jerusalém, Governador Gratíssimo Pôncio Pilatos, regente da baixa Galiléia, e Herodes Antipas, Pontífices do Sumo Sacerdote Anás, Caifás, Alit Almael o Magr. do templo, Roboan Ancabel, Franchino Centurião, e Cônsules Romanos e da Cidade de Jerusalém Quinto Cornélio Sublima e Sexto Pontílio Rufo; no dia XXV do mês de Março.
 "Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente Romano dentro do Palácio da Arquipresidência, julgo, condeno e sentencio à morte a Jesus chamado pela plebe Cristo Nazareno, e de pátria Galiléia, homem sedicioso da Lei Mosaica, contrário ao grande Imperador Tibério César; e determino, e pronuncio, pela presente, que sua morte seja na Cruz, e pregado com cravos como se usa com os réus, porque aqui congregando e juntando muitos homens ricos e pobres não parou de causar tumultos por toda a Judéia, fazendo - se filho de Deus e Rei de Jerusalém, ameaçando trazer a ruína para esta Cidade , e para seu Sagrado Templo, negando o tributo a César, e tendo ainda tido o atrevimento de entrar com palmas, em triúnfo, e com parte da plebe, na Cidade de Jerusalém e no Sagrado templo. E ordeno que meu primeiro Centurião Quinto Cornélio leve publicamente Jesus Cristo pela Cidade, amarrado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria Cruz nos ombros para que seja exemplo a todos os malfeitores; e com ele que sejam levados dois ladrões homicidas, e sairão pela Porta Sagrada, agora Antoniana, e que leve Jesus ao monte público da Justiça chamado Calvário, onde cruficifado e morto fique o corpo na Cruz, como espetáculo para todos os malvados; e que sobre a Cruz seja colocado o título em três idiomas, e em todos três (Hebraico, Grego e Latim) diga: IESUS NAZAR. REX IUDAEORUM.
 "Da mesma maneira, ordenamos que ninguém de qualquer estado ou qualificação atreva-se temerariamente a impedir tal Justiça por mim ordenada, administrada e executada com todo o rigor segundo os decretos e Leis Romanas e Hebréias, sob pena de rebelião ao Imperador Romano. 
Testemunhos da Sentença: pelas 12 tribos de Israel, Rabain Daniel, Rabain seg.12, Joanin Bonicar, Barbasu, Sabi Potuculam. Pelos Fariseus, Búlio, Simeão, Ronol, Rabani, Mondagul, Boncurfosu. Pelo Sumo Sacerdócio, Rabban, Nidos, Boncasado, Notarios desta publicação; pelos Hebreus, Nitanbarta; pelo julgamento, e pelo Presidente de Roma Lúcio Sextilio, Amásio Chlio."

COMPILADO PELO ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 23 FEVEREIRO 2014

O9-Alcorão

COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO O9-Alcorão

De acordo com a história da Península Arábica, a idolatria era a religião
dominante ente os árabes.
A vida social da Península sofria com os vários costumes que a razão e a
consciência repugnavam.
Os judeus e cristãos, apesar de várias tentativas não conseguiram unir os
árabes em uma só nação.
Diante desse caos, surge Maomé com o Alcorão pregando a adoração de
um só Deus, com um guia para os costumes, para o comportamento e para o
caráter da sociedade.
A união do Islã e o Alcorão contribuíram para que os árabes construíssem
uma nação. Os versículos do Alcorão prendem a leitura, incitam a cultura e
incentivam a pesquisa e a especulação. O livro é base da lei e dos ritos islâmicos.
O Alcorão era e continua sendo o centro da cultura islâmica, dos
movimentos filosóficos e de todas as suas atividades intelectuais.
A palavra Alcorão literalmente significa leitura por excelência ou recitação.
O livro é dirigido a toda a humanidade sem distinção de reça, cor, religião ou
tempo. Ainda mais, ele procura guiar a humanidade em todas as sendas da vida:
espirituais, materiais, individuais e coletivas.
Ele busca principalmente desenvolver a personalidade do indivíduo. Para
tal propósito, o Alcorão não somente fornece ordens, porém tenta ainda
convencer.
O Alcorão não é um livro de censo comum, é a coleção das palavras de
Deus, reveladas de tempos em tempos, durante 23 anos.
COMPILADO PELO ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014


O8-Irã – O fanatismo islâmico

COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO O8-Irã O fanatismo islâmico

Desde os seus catorze anos de existência, o Irã é um dos países que mais levou a sério o fundamentalismo islâmico. Esse fenômeno tem pouco mais de duas décadas e sua forma é uma guerra santa cujo projeto é tomar o poder, varrer a influencia ocidental e estabelecer o reino de Alá na Terra. Muitos fiéis aderiram a esse movimento.
Esse fanatismo todo teve seu auge em 1979, com a criação da primeira
república islâmica. De lá para cá foi surgindo uma nova geração, moderada e
moderna, a qual tenta dar uma face humana ao regime dos aiatolás.
O sistema islâmico aplica a lei do Alcorão a todos os aspectos da vida do
povo, sendo que os aiatolás se firmaram no papel de donos do aparelho de
Estado, dos tribunais e dos canhões. Mas, finalmente, começam a perder a luta
pela alma do povo iraniano.
Mais de 70 milhões de iranianos estão fartos do clero que manda no país e
em cada detalhe de suas vidas.
Antigamente, o Irã era uma nação de costumes medievais, opressão
política e furor místico de meter medo até na superpotência americana. Agora é a
contraprova de que o fanatismo islâmico está perdendo fôlego.
Dois em cada três iranianos querem restabelecer a supremacia da lei civil
sobre o direito canônico. Restaurar direitos triviais do cotidiano como namorar,
vestir gravata e usar saia curta. Trata-se de um conceito aceito universalmente,
mas para o clero iraniano é mais que subversivo, beira a heresia.
Num estado islâmico perfeito, a única lei é a de Alá e daqueles que
governam em seu nome. A liberdade do homem pode ser vista como uma afronta
à única lei legítima, a de Deus.
O mundo muçulmano adora fingir unidade mas é um mundo onde se
misturam povos e culturas totalmente diferentes uns dos outros.
O momento é contraditório, pois o fundamentalismo armado, como a fé e a
cultura, passa por um vibrante processo de renascimento. A noção de que a
religião deve ter um papel importante na vida pública tem raízes profundas e não
pode ser ignorada pelos governantes dos países de população muçulmana.
O Irã é absolutamente teocrático, ou seja, é dirigido pelo clero muçulmano a
partir não de leis votadas em parlamento, e sim de regras citadas no Alcorão. Boa
parte dos 23 países árabes é governada por presidentes com a preocupação
religiosa apenas formal.
Guardiã dos lugares santos , a Família Real Saudita inventou a polícia da
moralidade, que ajuda para que as leis sejam obedecidas: mulher que sai de casa
sem véu apanha de chicote.
Por invocarem os Versos da Espada, os islâmicos fundamentalistas estão
perdendo poder, ou seja, eles interpretam o Alcorão com apelo à Guerra Santa.
O fracasso da única teocracia deu impulso a novas formulações sobre o
Estado islâmico moderno. Muitas das discussões mais profundas dentro do
islamismo estão ocorrendo no jornais, tribunas e salas de aula iranianas.
Intelectuais estão colocando em dúvida as bases do pensamento religioso sobre a
qual construíram a República Islâmica. A atual geração está tentando devolver o
poder político ao povo, sem precisar jogar Alá pela janela.

Conclusão
A religião está presente em todas as sociedades e tem grande influência na
cultura dos povos.
Apesar dele se dirigir ao intelecto das pessoas, não é explicado pela
filosofia, nem pela ciência. A religião atinge as emoções, origina a fé na lei divina,
é um sentimento tão forte que pode ser a base de toda uma cultura.
Os pensamentos se renovam e as culturas se proliferam; a vida evolui e a
colheita intelectual da humanidade aumenta a cada dia. E quanto mais a
humanidade evolui, mais unida e mesclada fica.
COMPILADO PELO ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014

07-A Religião – Islamismo

COMENTARIOS BIBLICO HISTORICO 07-A Religião Islamismo

-A Religião Islamismo
A palavra religião vem do latim: religio. A religião é um vínculo, onde o
mundo profano e o mundo sagrado são as partes vinculadas.
Esse vínculo, na religião judaica, aparece quando Jeavá indica ao povo o
lugar onde deve habitar - a Terra Prometida - e o espaço onde o templo deverá
ser edificado, para nele ser colocada a Arca da Aliança, símbolo do vínculo que
une o povo e seu Deus. No cristianismo, a religio é explicitada por um gesto de
união. O espaço sagrado é criado pela religião através de sacralização e
consagração. Os céus o monte Olimpo (na Grécia), as montanhas do deserto (em Israel), templos e igrajas são santuários ou morada dos deuses.
A religião não transmuta apenas com o espaço. Também qualifica o tempo,
dando-lhe a marca do sagrado. A narrativa sagrada é a história sagrada que os
gregos chamavam de mito, ou seja, é uma maneira pela qual uma sociedade narra para si mesma seu começo e o de toda a sua realidade, inclusive o começo do nascimento dos próprios deuses (teogonias).
A história sagrada ou mito narra como e por que a ordem do mundo existe,e como e por que foi doada aos humanos pelos deuses.

RITOS
Os ritos são criados para explicar porque a religião liga humanos e
divindade, porque organiza o espaço e o tempo, os seres humanos precisam
garantir que a ligação e a organização se mantenham e sejam sempre propícias.
Uma vez fixada a simbologia de um ritual, sua eficácia dependerá da repetição
minuciosa e perfeita. O rito é uma cerimônia na qual é possível adquirir o poder
misterioso de presente: fixar o laço entre humanos e a divindade.

OS OBJETOS SIMBÓLICOS
A religião não sacraliza apenas o espaço e o tempo, mas também seres e
objetos do mundo que se tornam símbolos de algum fato religioso. Sobre esse ser ou objeto recai a noção de tabu: é um interdito, ou seja, não pode ser tocado nem manipulado por ninguém que não esteja religiosamente autorizado para isso. No judaísmo e no islamismo a carne de porco é tabu (é impura), pois o tabu também pode se referir a seres impuros que devem permanecer afastados dos deuses e humanos.

MANIFESTAÇÕES E REVELAÇÃO
Os deuses podem se manifestar através da iluminação, ou seja, é dado a
um humano a capacidade de ver o que um ser humano comum não pode. E
através da revelação, onde o homem consegue ver a vontade de Deus, com
visões e sonhos.
No caso do islamismo, a visão é dada pela revelação.
A vontade divina pode tornar-se parcialmente conhecida dos humanos, sob
a forma de leis. Ela pode se manifestar diretamente ou por intermediários

MAOMÉ
O nome Maomé (570 - 632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que
significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores.
Começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão
do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as
religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma
forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede de Caaba, centro de peregrinação dos muçulmanos.
Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado
àrabe em via de se organizar politicamente.

PRECEITOS RELIGIOSOS
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve
cumprir os chamados pilares da religião. O primeiro é a shadada ou profissão de
fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada
pelo menos uma vez na vida, em voz alta, com pleno entendimento de seu
significado.
O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as
quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras
realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social
ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente
ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser
empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras. O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente
como guerra santa, significa batalha com a qual se atinge um dos objetivos do
islamismo: reformar o mundo. É permitido o uso dos Exércitos nacionais como
meio de difundir os princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as guerras,porém, não podem visar a expansão territorial nem a conversão forçada de pessoas. Por isso, o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica.

FESTAS RELIGIOSAS
As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha, ano de Hégira e a comemoração
do nascimento de Maomé. Elas acontecem nessa ordem ao longo do ano e são
definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis. Na Eid el Fitr é
comemorado o fim do Ramadã, com orações coletivas. Eid el Adha rememora o
dia em que Abraão aceita a ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de
seu filho, Ismael. Na época de Eid el Adha também acontece a peregrinação a
Meca. O ano de Hégira é o Ano-Novo islâmico, comemorado no dia 1º do mês
Muharram. O ano (1998/1999) foi o 1.419º da Hérgia. O marco inicial é o ano de
622, quando Maomé deixa Meca.

DIVISÕES DO ISLAMISMO
Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Os
sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: hanafitas, malequitas, chafeitas e hambanitas. São os seguidores da tradição do Profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Calcula-se que 83% dos muçulmanos sejam sunitas. Para eles, a autoridade espiritual pertence à comunidade como um todo. Os xiitas (16% dos muçulmanos) são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. Seus descendentes teriam a chave para interpretar os ensinamentos do Islã. São líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana liderada por Ruhollah Khomeini.

Conclusão
A religião está presente em todas as sociedades e tem grande influência na
cultura dos povos.
Apesar dele se dirigir ao intelecto das pessoas, não é explicado pela
filosofia, nem pela ciência. A religião atinge as emoções, origina a fé na lei divina,
é um sentimento tão forte que pode ser a base de toda uma cultura.
Os pensamentos se renovam e as culturas se proliferam; a vida evolui e a
colheita intelectual da humanidade aumenta a cada dia. E quanto mais a
humanidade evolui, mais unida e mesclada fica.


COMPILADO PELO ESCRITOR MANOELZINHO CONTAGEM MG 17 FEVEREIRO 2014