SER SEPARADO DO MUNDO é ter uma fé consagrada a Deus, capaz de vencer os desejos da carne, os valores do mundo e as tentações do diabo. – Humilhai-vos na presença do Senhor e ele vos exaltará. (Tg 4:10)- Estudo baseado na Epistola de Tiago…
Tiago escreve esta epístola, como já vimos, nos artigos anteriores, às doze tribos que se encontravam na Dispersão. O capítulo quatro trata de um assunto de relevância tal que não podemos deixar de mencioná-lo nesta série. A palavra-chave é “mundanismo”, e o texto alerta quanto ao desgaste causado pelos desejos mundanos numa vida que se dedica ao Senhor, mas que tem dificuldade de separar-se completamente de tudo o que não se relaciona com abnegação, submissão ou compromisso cristão.
Como cristãos renascidos, somos raça escolhida, sacerdotes do Rei, nação completamente dedicada a Deus, povo que lhe pertence (I Pe 2:9). Fomos escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que nos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz (I Pe 2:9b). Essa é a razão por que não podemos nos abrir para o mundanismo, que tenta nos conformar aos seus padrões pecaminosos e diabólicos. A fé que produz separação do mundo conhece e obedece Rm 12:2: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.
– ENTENDENDO A MENSAGEM
Quando se fala na igreja do primeiro século, muita gente imagina uma igreja sem imperfeições, sem impiedades, sem desajustes, sem complicações. Alguns crentes inconformados e decepcionados com a igreja de hoje, chegam a dizer: como seria bom fazer parte da igreja do tempo de Paulo, Pedro e Tiago. Aquilo que era igreja! Que bom se a igreja de hoje, que é tão vacilante, tão imperfeita, fosse igual! Vale dizer, porém, que esta visão da igreja do início é profundamente equivocada e fantasiosa. Nunca houve, em tempo e lugar algum, uma igreja perfeita.
Basta atentar para as epístolas dos apóstolos, dirigidas a cristãos. Todas elas foram escritas com o propósito de resolver problemas nas igrejas. Até a igreja dos filipenses, que recebeu a mais afetuosa das epístolas paulinas, sofria por causa de competição (Fp 1:15), de partidarismo (Fp 1:20) e de rivalidade (Fp 4:2). E o que dizer dos crentes da carta de Tiago? Vamos notar, ao longo deste estudo, que é espantoso e assustador o que se diz deles! O leitor desta carta quase chega a pensar que Tiago está se referindo a gente do mundo, que não tem nada a ver com a igreja de Deus e com o Deus da igreja.
No texto de Tiago 4:1-10, vemos o pavoroso estado de depravação moral daqueles irmãos da diáspora: um povo dotado de uma herança maligna, cheio de contenda, auto-indulgência, concupiscência, assassínio, cobiça, adultério, inveja, orgulho e calúnias que o tornou insatisfeito, competitivo, desobediente vivendo em constantes guerras e conflitos, deixando-se levar pelas coisas mundanas a ponto de se esquecer da fé que transforma pessoa e a separa do mundo.
De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tg 4:1a). Sem rodeios, Tiago aponta a fonte: De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tg 4:1b). Por causa de seus desejos ilícitos, os crentes estavam se agredindo verbalmente e fisicamente. Não se trata de guerras com armamentos bélicos, de nação contra nação. A guerra, aqui, não é de ímpio contra ímpio; é de irmão contra irmão! Atente para o que crentes que se deixam levar pela carne podem fazer com outros crentes – eles se devoram mutuamente com impressionante animosidade e agressividade (Gl 5:14).
A seguir, Tiago mostra que, por não conseguirem satisfazer os seus desejos cobiçosos e invejosos, os crentes reagiam com extrema violência, a ponto de brigarem e matarem: Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras (Tg 4:2). Por trás de muitos homicídios, escondem-se desejos frustrados. Um pecado, a inveja, sempre desperta outro pecado, o homicídio. Por inveja, o Senhor da Igreja foi assassinado (Mc 15:10) e a Igreja do Senhor foi perseguida (At 5:17). Agasalhar a inveja no coração é perigosíssimo: … nós não devemos (…) ter inveja uns dos outros (Gl 5:26 – NTLH).
Antes de usarem a briga para conseguir a satisfação dos seus desejos, os crentes tentaram a oração, mas não foram atendidos por Deus: … pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (Tg 4:3). Eles pediam bens, valores, destaque social e dinheiro para gastar em seus prazeres, em forma banalizada, sem escrúpulos, sem preconceitos ou regras. Essa era uma maneira de fomentar a ganância. As suas orações visavam apenas ao seu próprio bem-estar. Queriam usar Deus para satisfazer seus próprios prazeres e vontades. Isto é pedir mal! Deus não atende orações egoístas. Deus só atende orações de pessoas que pedem segundo a sua vontade (I Jo 5:14).
As suas orações eram egocêntricas e materialistas porque estavam emocionalmente encantados e envolvidos com os valores mundanos. Não eram mais fiéis a Deus, com quem tinham feito uma aliança de amor. Mundanismo é adultério espiritual: Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4:4). Tiago mostra que o afeto do cristão não pode estar dividido entre Deus e o mundo. O Senhor exige exclusividade: Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? (Tg 4:5).
Conquanto, eles estivessem em profundo adultério espiritual, Tiago lhes mostra que o Deus amoroso e bondoso ainda estava interessado em restaurar a relação. Mas, para haver restauração do relacionamento de intimidade, Tiago requer uma profunda e sincera tristeza pelo pecado. O arrependimento teria de ser radical interno e externo, eles teriam de se despojar das impurezas e das incertezas abrigadas no coração: Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza (Tg 4:8-9). Se eles se sujeitassem (Tg 4:7) e se humilhassem, diante do Senhor (Tg 4:10), seriam exaltados, ou seja, venceriam as forças da carne, do mundo e do diabo.
– APLICANDO O CONHECIMENTO EM NOSSA VIDA
A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelos valores do mundo – Os leitores de Tiago se deixaram levar pelos valores do mundo e se tornaram soberbos e invejosos. Quem quer manter a sua amizade com Deus, não deve se enamorar pelos valores do mundo (I Jo 2:15), porque nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo (I Jo 2:16). Uma fé consagrada somente a Deus não vive mais de acordo com o curso deste mundo, cujos valores são temporários e passageiros: … e o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre (I Jo 2:17).
Além de estar poluído ecologicamente, o mundo está poluído espiritualmente: … o mundo inteiro jaz no Maligno (I Jo 5:19). A cultura no meio da qual todos os seres humanos nascem vive e morre é influenciada e governada não por santos, mas por ímpios, que vivem em função do prazer carnal. O cristão verdadeiro não pertence mais a este mundo. Seus interesses e seus desejos não são mais os de outrora. A nossa pátria, agora, está em outro lugar: está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:20). Se você quer agradar apenas ao Pai, não seja nem amigo nem amante do mundo. Paulo ensina que, para vencer o mundo, o crente tem de se voltar para a cruz de Cristo: … por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo (Gl 6:14).
A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelos desejos da carne – Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do Espírito Santo, tem, em si, a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações e seus impulsos. De acordo com Paulo, é ela que gera desejos contrários à vontade de Deus: Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem. (Gl 5:17, NTLH) Nesta mesma linha, Tiago ensina que as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte (Tg 1:15).
Ma a fé consagrada somente a Deus se esforça e se empenha para não viver debaixo da ditadura do pecado (Rm 6:12), por que sabe que, se viver de acordo com os desejos natureza humana, ela morrerá espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus matar as suas ações pecaminosas, ela viverá espiritualmente (Rm 8:13). Este esforço inclui negar-se a si mesmo diariamente (Mt 16:24; Rm 8:13; Tt 2:11,12), deixar todo impedimento ou pecado (Hb 12.1) e resistir a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5:16; I Pe 2:11). Este esforço deve persistir até a volta de Cristo, quando, então, seremos salvos da presença do pecado, por meio do novo corpo (I Co 15:49-53). A vitória sobre a carne está na cruz de Cristo: E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências (Gl 5:24).
A fé consagrada somente a Deus não se deixa levar pelas tentações do diabo – Os crentes do tempo de Tiago estavam se “sujeitando ao diabo’ e “resistindo a Deus”. Tiago lhes ordenou o contrário: Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4:7). O diabo a ser resistido diz respeito a um ser espiritual, superior e anterior ao ser humano, inimigo de Deus. Trata-se de uma pessoa inteligente, perspicaz e insistente, que usa e abusa da mentira para fazer grandes estragos nos seres humanos. O tempo todo se prepara e se empenha para matar, roubar e destruir. Ao contrário do que muita gente pensa, a sua liberdade é controlada pela soberania de Deus (Jó 1:12, 2:6; Lc 22:31). A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelas tentações malignas, pois vive em sujeição a Deus. Ela reconhece que, sujeitando seus desejos e suas vontades ao senhorio de Deus, torna-se capaz de resistir a satanás.
Com nossas próprias forças, não temos condições de prevalecer contra um inimigo tão poderoso e astucioso, e Deus não nos dará a sua graça, enquanto estivermos nos opondo a ele. Para vencer as tentações diabólicas, temos de deixar de lado o orgulho e a altivez e fortalecer-nos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6:10). Assim, quando chegar o dia de enfrentarmos as forças do mal, poderemos resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutar até o fim, continuaremos firmes, sem recuar (Ef 6:13).
CONCLUSÃO
Cristo amou as pessoas do mundo, mas não amou os valores do mundo. Ele mesmo disse: o meu reino não é deste mundo (Jo 18:36). Ao viver entre o seu povo, o seu único desejo era fazer e cumprir a vontade do Pai. Certa vez, disse que sua comida consistia em fazer a vontade daquele que o enviara e realizar a sua obra (Jo 4:34). Por causa da sua fidelidade ao Pai, o Senhor pôde dizer no seu discurso de despedida aos discípulos: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16:33).
Querido leitor, você quer ter uma fé que produz separação do mundo? Então viva pela fé no Filho de Deus, que se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai (Gl 1.4). Vencemos os valores do mundo, os desejos da carne e as tentações do diabo, quando conservamos firmemente os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio Dele [Jesus] que a nossa fé começa, e é Ele quem a aperfeiçoa (Hb 12:2,. Em Cristo, somos mais que vencedores!
UMA OBSERVAÇÃO:
O que mata a igreja não é a perseguição, não é a pobreza, o que mata a igreja é abandonar a sã doutrina
A PRÓPRIA PALAVRA DE DEUS DIZ:
"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério".
2º Timóteo 4 2 ao 5
Tiago escreve esta epístola, como já vimos, nos artigos anteriores, às doze tribos que se encontravam na Dispersão. O capítulo quatro trata de um assunto de relevância tal que não podemos deixar de mencioná-lo nesta série. A palavra-chave é “mundanismo”, e o texto alerta quanto ao desgaste causado pelos desejos mundanos numa vida que se dedica ao Senhor, mas que tem dificuldade de separar-se completamente de tudo o que não se relaciona com abnegação, submissão ou compromisso cristão.
Como cristãos renascidos, somos raça escolhida, sacerdotes do Rei, nação completamente dedicada a Deus, povo que lhe pertence (I Pe 2:9). Fomos escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que nos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz (I Pe 2:9b). Essa é a razão por que não podemos nos abrir para o mundanismo, que tenta nos conformar aos seus padrões pecaminosos e diabólicos. A fé que produz separação do mundo conhece e obedece Rm 12:2: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.
– ENTENDENDO A MENSAGEM
Quando se fala na igreja do primeiro século, muita gente imagina uma igreja sem imperfeições, sem impiedades, sem desajustes, sem complicações. Alguns crentes inconformados e decepcionados com a igreja de hoje, chegam a dizer: como seria bom fazer parte da igreja do tempo de Paulo, Pedro e Tiago. Aquilo que era igreja! Que bom se a igreja de hoje, que é tão vacilante, tão imperfeita, fosse igual! Vale dizer, porém, que esta visão da igreja do início é profundamente equivocada e fantasiosa. Nunca houve, em tempo e lugar algum, uma igreja perfeita.
Basta atentar para as epístolas dos apóstolos, dirigidas a cristãos. Todas elas foram escritas com o propósito de resolver problemas nas igrejas. Até a igreja dos filipenses, que recebeu a mais afetuosa das epístolas paulinas, sofria por causa de competição (Fp 1:15), de partidarismo (Fp 1:20) e de rivalidade (Fp 4:2). E o que dizer dos crentes da carta de Tiago? Vamos notar, ao longo deste estudo, que é espantoso e assustador o que se diz deles! O leitor desta carta quase chega a pensar que Tiago está se referindo a gente do mundo, que não tem nada a ver com a igreja de Deus e com o Deus da igreja.
No texto de Tiago 4:1-10, vemos o pavoroso estado de depravação moral daqueles irmãos da diáspora: um povo dotado de uma herança maligna, cheio de contenda, auto-indulgência, concupiscência, assassínio, cobiça, adultério, inveja, orgulho e calúnias que o tornou insatisfeito, competitivo, desobediente vivendo em constantes guerras e conflitos, deixando-se levar pelas coisas mundanas a ponto de se esquecer da fé que transforma pessoa e a separa do mundo.
De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tg 4:1a). Sem rodeios, Tiago aponta a fonte: De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tg 4:1b). Por causa de seus desejos ilícitos, os crentes estavam se agredindo verbalmente e fisicamente. Não se trata de guerras com armamentos bélicos, de nação contra nação. A guerra, aqui, não é de ímpio contra ímpio; é de irmão contra irmão! Atente para o que crentes que se deixam levar pela carne podem fazer com outros crentes – eles se devoram mutuamente com impressionante animosidade e agressividade (Gl 5:14).
A seguir, Tiago mostra que, por não conseguirem satisfazer os seus desejos cobiçosos e invejosos, os crentes reagiam com extrema violência, a ponto de brigarem e matarem: Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras (Tg 4:2). Por trás de muitos homicídios, escondem-se desejos frustrados. Um pecado, a inveja, sempre desperta outro pecado, o homicídio. Por inveja, o Senhor da Igreja foi assassinado (Mc 15:10) e a Igreja do Senhor foi perseguida (At 5:17). Agasalhar a inveja no coração é perigosíssimo: … nós não devemos (…) ter inveja uns dos outros (Gl 5:26 – NTLH).
Antes de usarem a briga para conseguir a satisfação dos seus desejos, os crentes tentaram a oração, mas não foram atendidos por Deus: … pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (Tg 4:3). Eles pediam bens, valores, destaque social e dinheiro para gastar em seus prazeres, em forma banalizada, sem escrúpulos, sem preconceitos ou regras. Essa era uma maneira de fomentar a ganância. As suas orações visavam apenas ao seu próprio bem-estar. Queriam usar Deus para satisfazer seus próprios prazeres e vontades. Isto é pedir mal! Deus não atende orações egoístas. Deus só atende orações de pessoas que pedem segundo a sua vontade (I Jo 5:14).
As suas orações eram egocêntricas e materialistas porque estavam emocionalmente encantados e envolvidos com os valores mundanos. Não eram mais fiéis a Deus, com quem tinham feito uma aliança de amor. Mundanismo é adultério espiritual: Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4:4). Tiago mostra que o afeto do cristão não pode estar dividido entre Deus e o mundo. O Senhor exige exclusividade: Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? (Tg 4:5).
Conquanto, eles estivessem em profundo adultério espiritual, Tiago lhes mostra que o Deus amoroso e bondoso ainda estava interessado em restaurar a relação. Mas, para haver restauração do relacionamento de intimidade, Tiago requer uma profunda e sincera tristeza pelo pecado. O arrependimento teria de ser radical interno e externo, eles teriam de se despojar das impurezas e das incertezas abrigadas no coração: Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza (Tg 4:8-9). Se eles se sujeitassem (Tg 4:7) e se humilhassem, diante do Senhor (Tg 4:10), seriam exaltados, ou seja, venceriam as forças da carne, do mundo e do diabo.
– APLICANDO O CONHECIMENTO EM NOSSA VIDA
A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelos valores do mundo – Os leitores de Tiago se deixaram levar pelos valores do mundo e se tornaram soberbos e invejosos. Quem quer manter a sua amizade com Deus, não deve se enamorar pelos valores do mundo (I Jo 2:15), porque nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo (I Jo 2:16). Uma fé consagrada somente a Deus não vive mais de acordo com o curso deste mundo, cujos valores são temporários e passageiros: … e o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre (I Jo 2:17).
Além de estar poluído ecologicamente, o mundo está poluído espiritualmente: … o mundo inteiro jaz no Maligno (I Jo 5:19). A cultura no meio da qual todos os seres humanos nascem vive e morre é influenciada e governada não por santos, mas por ímpios, que vivem em função do prazer carnal. O cristão verdadeiro não pertence mais a este mundo. Seus interesses e seus desejos não são mais os de outrora. A nossa pátria, agora, está em outro lugar: está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:20). Se você quer agradar apenas ao Pai, não seja nem amigo nem amante do mundo. Paulo ensina que, para vencer o mundo, o crente tem de se voltar para a cruz de Cristo: … por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo (Gl 6:14).
A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelos desejos da carne – Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do Espírito Santo, tem, em si, a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações e seus impulsos. De acordo com Paulo, é ela que gera desejos contrários à vontade de Deus: Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem. (Gl 5:17, NTLH) Nesta mesma linha, Tiago ensina que as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte (Tg 1:15).
Ma a fé consagrada somente a Deus se esforça e se empenha para não viver debaixo da ditadura do pecado (Rm 6:12), por que sabe que, se viver de acordo com os desejos natureza humana, ela morrerá espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus matar as suas ações pecaminosas, ela viverá espiritualmente (Rm 8:13). Este esforço inclui negar-se a si mesmo diariamente (Mt 16:24; Rm 8:13; Tt 2:11,12), deixar todo impedimento ou pecado (Hb 12.1) e resistir a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5:16; I Pe 2:11). Este esforço deve persistir até a volta de Cristo, quando, então, seremos salvos da presença do pecado, por meio do novo corpo (I Co 15:49-53). A vitória sobre a carne está na cruz de Cristo: E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências (Gl 5:24).
A fé consagrada somente a Deus não se deixa levar pelas tentações do diabo – Os crentes do tempo de Tiago estavam se “sujeitando ao diabo’ e “resistindo a Deus”. Tiago lhes ordenou o contrário: Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4:7). O diabo a ser resistido diz respeito a um ser espiritual, superior e anterior ao ser humano, inimigo de Deus. Trata-se de uma pessoa inteligente, perspicaz e insistente, que usa e abusa da mentira para fazer grandes estragos nos seres humanos. O tempo todo se prepara e se empenha para matar, roubar e destruir. Ao contrário do que muita gente pensa, a sua liberdade é controlada pela soberania de Deus (Jó 1:12, 2:6; Lc 22:31). A fé consagrada somente a Deus não se deixar levar pelas tentações malignas, pois vive em sujeição a Deus. Ela reconhece que, sujeitando seus desejos e suas vontades ao senhorio de Deus, torna-se capaz de resistir a satanás.
Com nossas próprias forças, não temos condições de prevalecer contra um inimigo tão poderoso e astucioso, e Deus não nos dará a sua graça, enquanto estivermos nos opondo a ele. Para vencer as tentações diabólicas, temos de deixar de lado o orgulho e a altivez e fortalecer-nos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6:10). Assim, quando chegar o dia de enfrentarmos as forças do mal, poderemos resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutar até o fim, continuaremos firmes, sem recuar (Ef 6:13).
CONCLUSÃO
Cristo amou as pessoas do mundo, mas não amou os valores do mundo. Ele mesmo disse: o meu reino não é deste mundo (Jo 18:36). Ao viver entre o seu povo, o seu único desejo era fazer e cumprir a vontade do Pai. Certa vez, disse que sua comida consistia em fazer a vontade daquele que o enviara e realizar a sua obra (Jo 4:34). Por causa da sua fidelidade ao Pai, o Senhor pôde dizer no seu discurso de despedida aos discípulos: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16:33).
Querido leitor, você quer ter uma fé que produz separação do mundo? Então viva pela fé no Filho de Deus, que se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai (Gl 1.4). Vencemos os valores do mundo, os desejos da carne e as tentações do diabo, quando conservamos firmemente os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio Dele [Jesus] que a nossa fé começa, e é Ele quem a aperfeiçoa (Hb 12:2,. Em Cristo, somos mais que vencedores!
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um gruppo de literatura emergente congregar textos do escritor de cunho social politico cultural e religioso...tem sido um grupo que mais crescer no facebook por causa das ideias concentradas polidas e justas do escritor...defende a mulher contr o preconceito sectarista e machista brasileiro...opina sobre o voto facultativo...e tem a biblia como manual de vida e melhora humana sem se deixar influenciar pelo sectarismos religioso respeitando o livre arbitrio de todos
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grupo que divulgar os textos do escritor manoelzinho de cunho evangelico que em breve estara em formato de livro impresso vc pode conferir os tetos nos sequintes links alem do proprio grupo https://www.facebook.com/groups/AMIGOSNETCRISTO/ e no blog http://oscomentariosbiblicos.blogspot.com.br/
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VOTO FACULTATIVO
1) O voto deve ser um direito, não um dever.
2) Será possível qualificar o processo eleitoral: só votará quem estiver consciente de sua escolha.
3) O sistema vai estimular a classe política a ter um desempenho à altura para que o eleitor se sinta estimulado a sair de casa.
4) A possibilidade de escolha existe em países desenvolvidos e é uma forma de aprimorar a democracia.
5) A participação de todos é um mito, já que o índice de abstenção tem sido alto nas últimas eleições.
Argumentos contrários
1) Acabar com a obrigatoriedade pode contribuir para aumentar o desinteresse em relação à política.
2) Com o voto facultativo, tende a haver uma redução do número de votantes e o risco de perda de legitimidade das eleições.
3) A mudança pode levar o processo a se elitizar.
4) A lei já permite que os eleitores se recusem a participar: tem multas irrisórias para quem não vota.
5) Implantar o voto facultativo exigiria maior consciência de cidadania, e isso ainda depende de melhorias na educação.
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POLITICA DE CONTAGEM SEM DISFARCE
grupo de discussao politica local e brasileira aprtir de contagem mg,onde é postado a visao politica do escritor manoelzinho sobre contagem mg toda minas gerais e brasil
https://www.facebook.com/groups/176050189245325/
"2013 CAMPEAO DA LIBERTADORES GALO MINEIRO"
grupo de torcedores e simpatizantes do clube de futebol brasileiro do estado de minas gerais
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